Pe Márcio /
Você sabia? O povo de Israel depois de ser expulso da sua terra natal, a Judeia, viveu no exílio da Babilônia(de 586 antes de Cristo a 538 antes de Cristo) durante quase cinquenta anos e com isso, perdeu a sua língua natal, o hebraico. Como a língua falada na Babilônia era o aramaico, esta se tornou a língua comum do povo de Israel quando voltou para a Judéia. Só as autoridades políticas e religiosas continuavam a falar a língua hebraica. Por isso, o povo de Israel passou a ouvir, nas celebrações da comunidade feitas na sinagoga(local da celebração), as leituras bíblicas em hebraico e uma autoridade religiosa, geralmente um escriba, traduzia o texto bíblico do hebraico para o aramaico. Ao longo dos séculos, essa tradução em aramaico, de toda a Bíblia do povo de Israel(Antigo Testamento ou 1º Testamento), passou para a forma escrita aramaica e recebeu o nome de TARGUM(palavra aramaica que significa “versão”). No início as traduções eram mais espontâneas, fluentes e de pouco rigor. A tradução era muito improvisada. Depois disso, o texto hebraico passou a ser traduzido de forma escrita para o aramaico. Claro que com isso, várias traduções aramaicas passaram a ser difundidas, pois cada um tradutor fazia a sua tradução. Hoje são encontradas vários fragmentos de versões aramaicas(TARGUNS) em grandes bibliotecas e museus dos Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália, Israel. Com isso, a Palavra de Deus não morre porque Deus é mais, Deus é mais, Deus é mais.